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Mauricio Fernandes, da Dedalus: ‘Os consumos de cloud estão altíssimos porque há muito desperdício’

Se nos últimos anos os investimentos em tecnologia foram desenfreados, em 2022 essa conta chegou e foi vista de perto pela Dedalus. Mauricio Fernandes, CEO da companhia, conta que grande parte das empresas estavam míopes, acreditando que a jornada digital seria tão acelerada quanto na pandemia. “De 2023, até agora, as pessoas estão repensando seus […]

Publicado: 07/12/2025 às 00:52
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4 minutos
Mauricio Fernandes, CEO da Dedalus Imagem: Divulgação
Construção civil — Foto: Reprodução

Se nos últimos anos os investimentos em tecnologia foram desenfreados, em 2022 essa conta chegou e foi vista de perto pela Dedalus. Mauricio Fernandes, CEO da companhia, conta que grande parte das empresas estavam míopes, acreditando que a jornada digital seria tão acelerada quanto na pandemia.

“De 2023, até agora, as pessoas estão repensando seus investimentos. Os consumos de cloud estão altíssimos porque há muito desperdício. A forma com que a nuvem foi criada, com tantas pecinhas, tem gerado um desperdício enorme. Estima-se que o mundo, hoje, gasta 85% a mais do que deveria em cloud”, comenta ele, em entrevista ao IT Forum.

Atualmente, diz o CEO, a Dedalus apresenta entre 20% à 25% de crescimento vegetativo dos clientes por ano. Os outros 25% de crescimento estavam ligados a novos clientes. “De repente isso parou, agora além de não crescer, muitas estão reduzindo. E temos sido muito solicitados para ajudar nesse sentido, para ajudar a reduzir a conta. E a nossa receita de serviço subiu porque os clientes estão buscando serviços para essa redução. É um movimento que vem desde o final de 2022, atravessa 2023, chega em 2024 e agora se mistura com a nova tendência de IA.”

Leia também: Qlik terá estrutura de nuvem para hospedar dados de clientes no Brasil

A Inteligência Artificial, para o executivo, mudará o negócio. Entretanto, as empresas ainda estão estudando como ‘arrumar a casa’, com questões como os dados em silos, os problemas de cibersegurança e governança de dados. No segundo semestre, se tudo ocorrer bem, os projetos realmente começarão.

“Esse vai ser o ano da desilusão, principalmente da IA generativa, porque os dados não estão ok, ainda precisa organizar. Se cloud foi a nossa quarta onda, dados devem superar em algum momento a receita com cloud”, acredita Fernandes. Para atender essa nova demanda, a Dedalus tem parcerias com a AWS, Oracle e Microsoft.

Entretanto, diz o CEO, os casos de uso de IA generativa ainda são “mais simples”. Para ele, as empresas estão em um período de pós-pandemia, olhando para os erros e pouco para o que vem adiante.

“Houve muitos exageros e promessas que não aconteceram, os hypes acontecem com uma expectativa muito alta. Aconteceu com metaverso e está acontecendo com genIA. É preciso esclarecer que é legal, mas vamos colocar o pé no chão e fazer uma jornada para que isso funcione, senão as pessoas vão se perder”, pondera Fernandes.

2024 para a Dedalus

Com todo esse movimento, o CEO da Dedalus acredita que crescerá cerca de 30% em 2024. Um dos impulsionadores do resultado são as vendas fora do Brasil. A companhia começou na Argentina em 2018 e, atualmente, tem 50 clientes no país. 10% da receita vem da América Latina, seja Argentina, Chile ou Uruguai e agora está expandindo para toda a região por meio da equipe argentina.

Além disso, a empresa acaba de lançar a plataforma Midas, uma ferramenta que, integrada ao serviço de gestão de custos, promete otimizar os gastos provenientes de ambientes em nuvem. Na prática, a tecnologia permite às empresas, independente do segmento de atuação, acessar um dashboard que, em conjunto com a gestão de custos feita por especialistas, permite uma visão integrada de fatores como: gerenciamento financeiro, governança e automação, assessment (ou relatórios de desempenho), visibilidade e modernização de todo o ambiente de cloud.

O anúncio vem ao encontro do consumo desenfreado da nuvem, com infraestrutura e sistemas de múltiplos fornecedores e um ambiente de cloud cada vez mais complexo. Isso faz com que seja difícil para uma empresa ter a visão integrada desse sistema e tomar decisões assertivas.

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