A rede social para profissionais LinkedIn anunciou nessa quinta-feira (17) mais um dos seus já tradicionais levantamentos sobre o mundo do trabalho. A nova pesquisa mostra que os profissionais brasileiros estão entre os que mais se sentem sobrecarregados com o ritmo das mudanças no ambiente de trabalho, com 87% admitindo que estão sofrendo com a […]
A rede social para profissionais LinkedIn anunciou nessa quinta-feira (17) mais um dos seus já tradicionais levantamentos sobre o mundo do trabalho. A nova pesquisa mostra que os profissionais brasileiros estão entre os que mais se sentem sobrecarregados com o ritmo das mudanças no ambiente de trabalho, com 87% admitindo que estão sofrendo com a pressão.
A média do Brasil supera a de países como Estados Unidos (50%), Alemanha (70%) e Índia (82%). A pesquisa foi conduzida pela Censuswide com 2.115 profissionais empregados em tempo integral ou parcial no Brasil entre 2 e 11 de setembro.
Quase metade (49%) dos brasileiros se dizem preocupados em ficarem para trás na carreira. O estudo indica que os três maiores desafios enfrentados são provar que podem trabalhar de forma eficaz de casa (40%), integrar a IA no trabalho diário (39%) e gerenciar equipes multigeracionais (22%).
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Segundo o LinkedIn, o cenário explica por que houve aumento no consumo de cursos do LinkedIn Learning voltados para o desenvolvimento de habilidades em IA, por exemplo, com crescimento de 117% no último ano entre profissionais não técnicos.
Para Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina e África, o resultado não surpreende. “Para enfrentar esses desafios, é essencial que os trabalhadores se mantenham atualizados, adquiram novas competências e invistam no aprendizado contínuo”, diz ele.
Os profissionais brasileiros estão entre os que mais reconhecem que experiência não é atributo suficiente para avançar na carreira, com 63% concordando com a afirmação. A média global é de 56%. Para 47%, o aprendizado contínuo é essencial para crescer.
Ao mesmo tempo, apenas 34% sentem que podem contar com gestores para obter ajuda sobre mudança no trabalho, e 30% afirmaram estar inseguros sobre quais informações confiar em relação ao crescimento profissional.
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