🛠️ ESPAÇO DE ANÚNCIO (MODO DEV)
Slot: /23408374/cio-carreira
Tamanhos: [300,250], [750,450], [970,90]...
deloitte
IA generativa
previsões
relatório

IA generativa vai dobrar consumo global de energia até 2030, diz Deloitte

O uso de inteligência artificial generativa (GenAI) vai duplicar o consumo de energia elétrica por data centers até 2030, chegando a 1.065 terawatts-hora (TWh) no mundo— o equivalente a 4% do consumo global. É o que revela um estudo divulgado recentemente pela consultoria Deloitte chamado TMT Predictions 2025. O relatório diz que o crescimento do […]

Publicado: 09/12/2025 às 02:12
Leitura
3 minutos
Mão de uma pessoa pressionando o touchpad de um laptop, com uma interface digital sobreposta representando inteligência artificial (IA). A imagem inclui ícones gráficos, como a silhueta de uma cabeça com o texto "AI" e símbolos de comunicação, além de uma rede conectada ao fundo, remetendo à interação entre humanos e agentes de IA (empresas, fico, patentes, consumo, algorítmic)
Construção civil — Foto: Reprodução

O uso de inteligência artificial generativa (GenAI) vai duplicar o consumo de energia elétrica por data centers até 2030, chegando a 1.065 terawatts-hora (TWh) no mundo— o equivalente a 4% do consumo global. É o que revela um estudo divulgado recentemente pela consultoria Deloitte chamado TMT Predictions 2025.

O relatório diz que o crescimento do treinamento da IA generativa, que exige energia intensiva, é o grande vilão. Empresas de tecnologia — incluindo provedores de nuvem, fabricantes de semicondutores e operadores de data centers — terão papel importante para mitigar esse efeito colateral sobre o consumo e na transição para energia de matriz mais limpa, diz a Deloitte.

Gigantes do setor já investem em chips mais eficientes, soluções de resfriamento, designs energeticamente sustentáveis e fontes de energia livres de carbono, além de se comprometerem com metas de zero emissões líquidas, aponta o estudo. Mas a Deloitte ressalta que muitas dessas iniciativas, sejam de pesquisa ou programas-piloto, levarão anos para gerar resultados concretos.

Leia também: 2025 pode ser um ano recorde de ransomware?

“À medida que essa tecnologia se expande, é essencial que empresas e governos colaborem para mitigar desafios como viés algorítmico, impacto ambiental e segurança digital. Somente com uma abordagem equilibrada e orientada por valores responsáveis será possível maximizar os benefícios dessa novidade, promovendo um desenvolvimento sustentável e acessível para toda a sociedade”, diz em comunicado Matheus Rodrigues, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte Brasil.

O também diz que até o fim de 2025, mais de 30% dos smartphones comercializados terão funcionalidades de GenAI. E cerca de 50% dos PCs vendidos contarão com capacidade de processamento local de IA, aumento significativo em relação aos 30% de 2024.

Agentes de AI em ascensão

O estudo da Deloitte aponta que 25% das empresas que utilizam IA generativa implantarão agentes de AI em 2025, com esse número crescendo para 50% até 2027. O avanço do uso dessas soluções, projetadas para realizar tarefas com mínima intervenção humana, será impulsionado por startups e grandes players do setor, diz a consultoria.

Os agentes de IA oferecerão mais flexibilidade e uma gama mais ampla de aplicações do que os métodos tradicionais de aprendizado de máquina ou aprendizado profundo. Embora o objetivo final seja desenvolver agentes autônomos e confiáveis, os dados preveem melhorias significativas nessas tecnologias em 2025, permitindo que o agente avance além de testes piloto e provas de conceito em alguns mercados e aplicações.

Plataformas agregadoras de streaming

Outra descoberta curiosa do estudo é o crescimento das plataformas que agregam serviços de streaming. Segundo a Deloitte, após um pico médio de quatro assinaturas por consumidor nos EUA e mais de duas na maioria dos mercados europeus em 2024, alcançamos um limite e essa média vai declinar em 2025.

Apesar da queda nas assinaturas individuais, as receitas do setor podem continuar crescendo devido a estratégias como aumento de preços, restrição ao compartilhamento de senhas e ofertas de pacotes mais vantajosos.

O relatório antecipa também que o mercado se estabilizará com apenas dois ou três serviços SVOD diretos ao consumidor por região, enquanto o restante do setor será complementado por agregadores. É o mesmo modelo de operadoras de TV paga tradicionais, que atuam como intermediárias para múltiplas fontes de conteúdo.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

As melhores notícias de tecnologia B2B em primeira mão
Acompanhe todas as novidades diretamente na sua caixa de entrada
Todas
Imagem do ícone
Notícias
Imagem do ícone
Revistas
Imagem do ícone
Materiais
Imagem do ícone
Eventos
Imagem do ícone
Marketing
Imagem do ícone
Sustentabilidade
Inserir e-mail
Autor
Notícias relacionadas