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José Israel Vargas
TWAS

Morre José Israel Vargas, ex-ministro de Ciência e Tecnologia

Morreu na manhã de quinta-feira (15) o físico e ex-ministro José Israel Vargas. Nascido em 1928 em Paracatu (MG), Vargas era professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reconhecido por ter sido um dos formuladores da política de energia nuclear do País, além de comandar a pasta de Ciência e Tecnologia durante […]

Publicado: 07/12/2025 às 00:54
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José Israel Vargas
Construção civil — Foto: Reprodução

Morreu na manhã de quinta-feira (15) o físico e ex-ministro José Israel Vargas. Nascido em 1928 em Paracatu (MG), Vargas era professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reconhecido por ter sido um dos formuladores da política de energia nuclear do País, além de comandar a pasta de Ciência e Tecnologia durante os mandatos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco.

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Também foi presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) de 1991 a 1993 e da Academia Mundial de Ciências (TWAS).

“Além de sua reconhecida carreira acadêmica no campo das ciências nucleares, [Vargas] deu importantes contribuições às políticas públicas (…) sempre defendeu a produção e a aplicação do conhecimento científico no Brasil e denunciou corajosamente o obscurantismo que enfrentamos no passado recente. Que Deus conforte os corações de seus familiares, amigos e colegas cientistas”, disse em nota de pesar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

José Israel Vargas e FHC

Com Fernando Henrique Cardoso em 2011. Foto: Divulgação, ABC

Vargas era formado em química pela UFMG, e estudou física no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Doutorou-se em ciências nucleares pela Faculdade de Física e Química da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. De volta ao Brasil, tornou-se professor da UFMG, onde dirigiu o Instituto de Pesquisas Radioativas, e foi assessor técnico da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Também foi pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Foi um dos formuladores da política brasileira de energia nuclear no início dos anos 1960.

Durante o golpe militar de 1964, teve o laboratório tomado pelo exército e foi demitido da CNEN e afastado da UFMG. Exilou-se voluntariamente para a França, onde atuou como pesquisador do Centro de Estudos Nucleares do Comissariado de Energia Atômica, em Grenoble, onde liderou um grupo de pesquisa.

Em sua carreira acadêmica, desenvolveu trabalhos sobre as transformações nucleares nos sólidos observadas por meio das interações hiperfinas. Seu objetivo era entender o que acontece com o átomo que sofre uma transformação nuclear. Dedicou-se ainda ao planejamento e modelagem de sistemas energéticos.

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