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A “era do código invisível”: como a IA generativa está redefinindo o papel do CIO

Seu time está usando ferramentas de Inteligência Artificial, mas quem está treinando esses profissionais para usá-la com responsabilidade? Essa pergunta, que ecoa nos corredores de empresas de todos os portes, escancara uma das transformações que a Inteligência Artificial Generativa (GenAI) está provocando no papel do CIO. Não se trata mais de gerenciar a infraestrutura de […]

Publicado: 06/12/2025 às 08:43
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5 minutos
Imagem de um homem usando óculos e camisa clara, concentrado diante de um computador, segurando uma xícara. Ele está cercado por gráficos e elementos visuais digitais projetados, sugerindo análise de dados ou tomada de decisão estratégica em um ambiente de tecnologia. A cena remete ao trabalho de um executivo de tecnologia ou CIO Chief Information Officer
Construção civil — Foto: Reprodução

Seu time está usando ferramentas de Inteligência Artificial, mas quem está treinando esses profissionais para usá-la com responsabilidade? Essa pergunta, que ecoa nos corredores de empresas de todos os portes, escancara uma das transformações que a Inteligência Artificial Generativa (GenAI) está provocando no papel do CIO. Não se trata mais de gerenciar a infraestrutura de TI, mas de orquestrar valor, cultura e ética em um novo mundo no qual o código se torna invisível.

Para navegar nessa nova era, o gestor de tecnologia precisa dominar um tripé fundamental: se basear em dados, ser um catalisador das mudanças e colocar as pessoas como prioridade.

Primeiramente, os dados devem servir como base para os projetos de IA, e um CIO moderno garante a qualidade, governança e acessibilidade dos dados, transformando-os em combustível para a inovação. Em segundo lugar, a GenAI deve ser uma alavanca, e o líder não é apenas um espectador, mas um catalisador, identificando as melhores aplicações para o negócio, desde a otimização de processos até a criação de novos produtos e serviços, afinal a área de tecnologia precisa ser parte do negócio da empresa.

E, por mais que a tecnologia seja importante, o ser humano é o diferencial. Portanto, o gestor deve investir em treinamento, capacitação e criação de uma cultura de experimentação, preparando os times para usar a Inteligência Artificial de forma ética e responsável.

Ações cruciais

A consultoria McKinsey estima que a GenAI pode gerar US$ 4,4 trilhões por ano, com 75% desse valor concentrado em 4 funções: marketing e vendas, operações, desenvolvimento de produtos e engenharia de software. Um estudo do GitHub Copilot revelou que a produtividade de desenvolvedores pode crescer até 45% com o uso da GenAI, e estima-se que 60% a 70% do tempo de trabalho atual é tecnicamente automatizável com IA.

A partir da minha experiência como líder das áreas de TI, Inovação e Customer Experience e das ações que a McKinsey delineou como cruciais para CIOs aproveitarem o melhor da GenAI, trago alguns insights do que vejo como essencial para você e sua empresa estarem prontos para a “Era do Código Invisível”.

Se você ainda não definiu o posicionamento da empresa em relação à GenAI, deve cuidar disso com urgência. Defina uma estratégia clara, comunicação transparente e diretrizes de acesso para todos os colaboradores. Aproveite para desenvolver uma capacidade de “FinAI”, com métodos precisos para estimar custos e retornos potenciais de investimentos em IA Generativa.

Reimagine a função de tecnologia, construindo capacidades internas de GenAI, principalmente em desenvolvimento de software e operações de TI, para automatizar tarefas, reduzir dívidas técnicas e melhorar a eficiência. É crucial aproveitar serviços existentes e modelos de código aberto, começando com ferramentas e modelos prontamente disponíveis para acelerar o desenvolvimento e reduzir custos iniciais de investimento.

A atualização da arquitetura de tecnologia empresarial também é fundamental, garantindo que a infraestrutura existente possa integrar e gerenciar modelos de GenAI, orquestrando sua interação com outros modelos de IA/ML, aplicações e fontes de dados. O desenvolvimento de uma arquitetura de dados robusta é essencial, permitindo o acesso a dados de alta qualidade, processando fontes de dados estruturadas e não estruturadas.

Leia também: Regulamentação da IA: impactos na governança corporativa e na transparência

Monte uma equipe dedicada para gerenciar e fornecer modelos de GenAI aprovados para os times de produtos e aplicações, garantindo consistência e melhores práticas. E invista em requalificação, com programas de treinamento para desenvolvedores de software, engenheiros de dados, engenheiros de ML, especialistas em segurança e a força de trabalho em geral para equipá-los com as habilidades necessárias para utilizar e gerenciar a Inteligência Artificial de forma eficaz.

Busque identificar casos de uso de valor, focando em aplicações que melhoram a produtividade, impulsionam o crescimento e criam novos modelos de negócio, priorizando casos de uso com alto ROI e alinhamento estratégico. Eu lidero a área de tecnologia do Grupo Elfa, que está na lista do IT Forum das 100+ mais inovadoras no uso de TI justamente com um case de GenIA para melhorar o processo de cotação. Esse olhar para a tecnologia gerando valor para o negócio é um grande diferencial.

Vale lembrar que a IA não é mágica, e o ROI precisa ser comprovado. O CIO moderno utiliza o FinAI para calcular o retorno real das iniciativas de GenAI, considerando fatores como aumento de produtividade, redução de custos operacionais, geração de novas receitas e melhora na satisfação do cliente.

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