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Pedir permissão a artistas “acabaria” com indústria de IA no Reino Unido, acredita ex-executivo da Meta

O ex-vice-primeiro-ministro britânico e ex-chefe de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, lançou uma bomba no debate sobre o uso de obras protegidas por direitos autorais para treinar modelos de inteligência artificial (IA). Durante um evento para promover seu novo livro, Clegg afirmou que exigir consentimento prévio de artistas e autores para uso de suas […]

Publicado: 07/12/2025 às 19:40
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Imagem de uma mulher olhando pensativamente através de uma tela de vidro com códigos de programação projetados sobre ela, simbolizando o uso de inteligência artificial e tecnologia. O fundo apresenta luzes desfocadas, reforçando o ambiente tecnológico e moderno. A expressão da mulher transmite foco e reflexão (pensamento, meta)
Construção civil — Foto: Reprodução

O ex-vice-primeiro-ministro britânico e ex-chefe de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, lançou uma bomba no debate sobre o uso de obras protegidas por direitos autorais para treinar modelos de inteligência artificial (IA).

Durante um evento para promover seu novo livro, Clegg afirmou que exigir consentimento prévio de artistas e autores para uso de suas obras mataria a indústria de IA no Reino Unido “da noite para o dia”, segundo reportagem de The Verge.

“Simplesmente não vejo como seria possível pedir permissão a todo mundo antes de treinar os modelos. Esses sistemas são alimentados por quantidades gigantescas de dados. Isso é impraticável”, disse Clegg. “Se só o Reino Unido adotasse essa política, a indústria local desapareceria.”

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Transparência x viabilidade

O comentário surge em meio a um impasse no Parlamento britânico, em que tramitam propostas para aumentar a transparência no uso de conteúdo criativo por empresas de tecnologia. Um adendo ao projeto de lei Data (Uso e Acesso) obrigaria empresas como Meta, Google e OpenAI a divulgar que obras protegidas foram utilizadas no treinamento de seus modelos de IA.

A medida conta com apoio de nomes de peso da cultura britânica como Paul McCartney, Dua Lipa, Elton John e Andrew Lloyd Webber, que assinaram uma carta aberta exigindo respeito aos direitos autorais. O texto, promovido por Beeban Kidron, cineasta e legisladora, foi derrotado na Câmara dos Comuns, mas deve voltar ao debate na Câmara dos Lordes no início de junho.

“Não acabou”, avisam criadores

Para os defensores da emenda, a falta de transparência favorece o “roubo digital” de obras criativas. A proposta busca responsabilizar empresas de IA, exigindo que informem explicitamente que conteúdos usaram como base. Segundo Kidron, isso criaria uma camada mínima de proteção aos criadores e possibilitaria a aplicação da lei de direitos autorais de forma eficaz.

“Se as empresas forem obrigadas a declarar o que usaram, será menos provável que usem materiais sem autorização”, argumenta a parlamentar em artigo publicado no The Guardian. “A luta ainda não acabou.”

Por outro lado, o secretário de tecnologia do Reino Unido, Peter Kyle, argumentou que a economia britânica depende tanto da IA quanto das indústrias criativas, e que é preciso evitar medidas que enfraqueçam qualquer um desses setores.

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