🛠️ ESPAÇO DE ANÚNCIO (MODO DEV)
Slot: /23408374/cio-carreira
Tamanhos: [300,250], [750,450], [970,90]...
data driven
setor elétrico

Por uma cultura data-driven para transpor desafios no setor elétrico

O mercado de energia elétrica brasileiro se aproxima de assistir a uma mudança de paradigma. Se tudo caminhar conforme as indicações do governo, o Projeto de Lei (PL) de reforma do setor elétrico deverá propor a abertura total de mercado até 2030. Como resultado, todos os consumidores poderão escolher seu fornecedor de energia. Às empresas […]

Publicado: 06/12/2025 às 03:29
Leitura
4 minutos
Mulher trabalhando em um grande data center com um laptop, cercada por servidores e representações digitais de fluxos de dados em luzes azuis, simbolizando tecnologia avançada e conectividade (eveo, data center, amazon, austrália, elétrico)
Construção civil — Foto: Reprodução

O mercado de energia elétrica brasileiro se aproxima de assistir a uma mudança de paradigma. Se tudo caminhar conforme as indicações do governo, o Projeto de Lei (PL) de reforma do setor elétrico deverá propor a abertura total de mercado até 2030. Como resultado, todos os consumidores poderão escolher seu fornecedor de energia. Às empresas cabem um olhar atento a este momento de transformação, impulsionado pela digitalização, transição energética e necessidade crescente de eficiência operacional.

A adoção de uma cultura data-driven será primordial para superar desafios de gestão de demanda, integração de fontes de energia renovável, otimização de redes de distribuição, entre outros. Tecnologia e inovação farão a diferença nessa escalada e as organizações que adotarem a democratização de dados em sua cultura organizacional terão vantagem no processo de transição energética.   

A jornada pela democratização de dados e cultura data-driven apenas começou. Vamos ter ainda muitos debates sobre os caminhos a serem trilhados para que o setor de energia se torne essencialmente orientado por dados.

Leia também: ‘Química verde’: a estratégia da BASF para a sustentabilidade na América do Sul

A partir de troca de experiências com especialistas de tecnologia de diversos segmentos, ouso indicar três pilares centrais cruciais para uma transformação digital: gestão e governança de dados centralizada, criação de um catálogo de dados e disseminação do uso de dados e IA (Inteligência Artificial). Há de se repensar fluxos e processos e internalizar práticas endossadas por novas tecnologias para atender a futuras demandas de mercado.  

Hoje, a gestão de dados no setor elétrico é fragmentada. Muitas vezes, as operações de geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia são feitas por sistemas e bancos de armazenamento de informações separados, o que dificulta uma visão integrada de todo o sistema. Investimentos precisam ser direcionados para a centralização da governança de dados, com o uso de plataformas que agreguem variadas etapas de uma operação.

Assim, teremos ganho de eficiência com melhor previsão de demanda, otimização do fluxo de energia e resposta eficaz a emergências. Complementam esse item a implantação de padrões comuns de dados e políticas robustas de segurança cibernética.  

Embora algumas empresas do setor já tenham começado a aderir catálogos de dados, muitas ainda dependem de sistemas legados e silos de informação, o que limita a capacidade de compartilhamento de informações entre departamentos e parceiros de forma eficiente. A criação de um catálogo de dados amplo e acessível a públicos internos e externos melhoraria a eficiência das companhias e a colaboração entre parceiros, além de trazer flexibilidade e resiliência à operação.  

A disseminação do uso de dados e IA também será essencial para a nova configuração do setor elétrico. Trará benefícios para áreas como de manutenção preditiva, otimização de redes inteligentes – ou smart grids – e previsão de demanda.

Porém, hoje as ações ainda são tímidas, com necessidade de iniciativas mais ostensivas quanto à adoção de IA em toda a organização. Em um dos eventos de inovação que moderei recentemente, conheci a experiência da TV Globo que reduziu custos superiores a 20% com locação de veículos para gravação ao implementar uma prática orientada por dados. A emissora identificou padrões e ajustou a alocação de recursos de forma mais eficiente depois de pôr em execução uma cultura data-driven na organização.  

A jornada para se tornar uma empresa data-driven não é simples. Mas, certamente, estarão mais bem posicionadas as organizações que anteciparem suas ações em um mundo mais digital, tecnológico e competitivo. A democratização de dados e o uso de IA é uma questão de cultura organizacional. No setor elétrico – mercado que está em franca expansão no Brasil –, as empresas que adotarem uma abordagem data-driven, tendem a melhorar sua própria eficiência e resiliência e, assim, contribuir para um sistema energético mais robusto e adaptável às mudanças globais.  

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

As melhores notícias de tecnologia B2B em primeira mão
Acompanhe todas as novidades diretamente na sua caixa de entrada
Todas
Imagem do ícone
Notícias
Imagem do ícone
Revistas
Imagem do ícone
Materiais
Imagem do ícone
Eventos
Imagem do ícone
Marketing
Imagem do ícone
Sustentabilidade
Inserir e-mail
Notícias relacionadas