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Funcionários da DeepMind pressionam Google por vínculos com militares de Israel e reacendem debate sobre ética em IA

Cerca de 300 trabalhadores da DeepMind, divisão de inteligência artificial (IA) do Google sediada no Reino Unido, estão se mobilizando para se sindicalizar em protesto contra o envolvimento da empresa com o governo israelense e a aplicação de tecnologias de IA em contextos militares. A movimentação, revelada pelo Financial Times, ocorre em meio à crescente […]

Publicado: 08/12/2025 às 06:02
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Imagem da bandeira de Israel com o fundo branco e duas faixas azuis horizontais, além da Estrela de Davi azul no centro. No canto inferior esquerdo, há silhuetas de mísseis apontados para cima, sobrepostos à imagem da bandeira, com um efeito de luz do sol, sugerindo tensão militar ou tema de defesa nacional.
Construção civil — Foto: Reprodução

Cerca de 300 trabalhadores da DeepMind, divisão de inteligência artificial (IA) do Google sediada no Reino Unido, estão se mobilizando para se sindicalizar em protesto contra o envolvimento da empresa com o governo israelense e a aplicação de tecnologias de IA em contextos militares.

A movimentação, revelada pelo Financial Times, ocorre em meio à crescente insatisfação interna com o contrato bilionário do Google com Israel e o abandono de antigos compromissos éticos.

O estopim foi o Projeto Nimbus, acordo de US$ 1,2 bilhão firmado entre Israel, Google e Amazon para fornecimento de infraestrutura em nuvem. Para os funcionários da DeepMind, há indícios de que tecnologias desenvolvidas pela unidade estão sendo utilizadas no conflito em Gaza.

“Estamos ligando os pontos. Essa IA de ponta que criamos está alimentando uma guerra em andamento. Ninguém quer que seu trabalho seja usado assim”, declarou um engenheiro envolvido na articulação sindical.

Leia mais: Vivo ajusta sua governança executiva e cria cargo de COO

Cinco funcionários já deixaram a DeepMind nos últimos dois meses, em sinal de repúdio à direção tomada pela empresa. Documentos internos obtidos pelo FT indicam que a reversão da promessa de 2018, quando o Google declarou que não desenvolveria IA para armamentos ou vigilância, causou descontentamento generalizado. Em resposta, cerca de 200 colaboradores assinaram uma carta aberta no ano passado exigindo o rompimento de contratos com organizações militares.

O movimento atual mira a filiação ao sindicato britânico Communication Workers Union (CWU). Caso o Google reconheça a representação sindical, os funcionários devem solicitar reuniões formais com a liderança para interromper os contratos ligados à defesa. Sem avanço, já se cogita uma possível paralisação.

O Google afirmou ao Financial Times que continua comprometido com o desenvolvimento responsável de IA, mas destacou que o contexto global mudou desde os compromissos feitos em 2018. A empresa também lembrou que, no passado, já cedeu à pressão interna ao cancelar o contrato do controverso Project Maven, voltado à melhoria de ataques com drones pelo Departamento de Defesa dos EUA.

Apesar disso, a reincidência de protestos internos, e demissões associadas à oposição ao Projeto Nimbus, sinaliza que o Google ainda enfrenta um impasse ético. Para os trabalhadores da DeepMind, o ponto de ruptura parece ter chegado.

*com informações do Financial Times

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