Sessenta e um por cento dos CIOs e líderes de TI da Europa Ocidental afirmam que fatores geopolíticos aumentarão sua dependência de fornecedores de nuvem locais ou regionais. Até 2030, segundo o Gartner, mais de 75% de todas as empresas fora dos Estados Unidos terão uma estratégia de soberania digital, apoiada por uma estratégia de […]
Sessenta e um por cento dos CIOs e líderes de TI da Europa Ocidental afirmam que fatores geopolíticos aumentarão sua dependência de fornecedores de nuvem locais ou regionais. Até 2030, segundo o Gartner, mais de 75% de todas as empresas fora dos Estados Unidos terão uma estratégia de soberania digital, apoiada por uma estratégia de nuvem soberana.
Os dados fazem parte de um estudo online feito pela consultoria norte-americana entre maio e julho de 2025 com 241 CIOs e líderes de TI na Europa Ocidental. A empresa descobriu que as atuais tensões geopolíticas estão levando as organizações no velho continente a se preocuparem com soberania digital – ou seja, ter dados, operações e tecnologia hospedados por fornecedores de nuvem em seus próprios países ou regiões.
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“Muitas organizações da Europa Ocidental não podem executar todas as suas cargas de trabalho ou sistemas centrais em um ambiente de nuvem não europeu. Isso ocorre porque elas estão sujeitas a regulamentações específicas, seus clientes exigem isso ou são consideradas parte da infraestrutura crítica de um país”, explica em comunicado Rene Buest, diretor analista sênior do Gartner.
Cinquenta e três por cento dos CIOs e líderes de TI da Europa Ocidental afirmaram que a geopolítica restringirá o uso futuro de provedores de nuvem multinacionais ou estrangeiros por suas organizações. Outra parte expressiva (55%) dizem a política internacional os faz considerar o código aberto (open source) como critério na hora de escolher uma solução em nuvem.
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