A partir do dia 1 de julho, a empresa que está surgindo da fusão da Philips/LG na área de tubos para TVs e monitores, estará operacional no país. Acordo com a Samsung, fechado pela Philips, está mantido e será respeitado, informa Luiz Roberto Gil, diretor nacional da nova companhia, ainda não batizada oficialmente.
A partir do dia 1 de julho, a empresa que está surgindo da fusão da Philips/LG na área de tubos para TVs e monitores, estará operacional no país. Acordo com a Samsung, fechado pela Philips, está mantido e será respeitado, informa Luiz Roberto Gil, diretor nacional da nova companhia, ainda não batizada oficialmente. Apresentação oficial será no dia 5 de julho.
De acordo com Luiz Roberto Gil, em entrevista ao CW Online, a fusão irá reunir duas experiências: a da LG, em tubos para monitores, e da Philips, em cinescópios. "Além disso,a Philips é poderosa no Ocidente. Já a LG, é uma força no Oriente", destaca.
Aqui no Brasil, a nova empresa — ainda não batizada — já está tomando um corpo operacional. Por enquanto, assegura, Gil, as fábricas das empresas permanecem atuando independentemente. O acordo fechado com a Samsung pela Philips— para a área de monitores no país — está mantido e será rigorosamente cumprido.
"Investimos na fábrica da Samsung em Manaus, e permaneceremos com eles até o fim do contrato", adianta o executivo. Gil deixa bem claro que a fábrica da LG em Taubaté, São Paulo, não está incluída no acordo da nova empresa. "Será tudo muito bem dividido. A Philips continuará com vida própria, assim como a LG. A união é só para a área de cinescópios e tubos para monitores", observa.
A retração do mercado — já constatado com a diminuição de vendas de PCs no mercado mundial e latino-americano — preocupa e muito, mas a crise energética brasileira ainda é a maior dor-de-cabeça.
"Temos que nos organizar muito para atender as exigências do Governo e manter a produção. Numa hora de mercado interno em baixa, as exportações são a saída. Mas, para exportarmos é preciso produzir", comenta Gil.
Para o segundo semestre, quando a nova empresa entrará oficialmente em atividade, Gil espera um modelo mais definido da economia nacional. Sobre um possível plano de desoneração das exportações — o Governo estaria lançando um plano especial ainda nesta semana — o executivo é enfático.
"O ideal é encontrarmos logo uma saída para questão da energia elétrica. Esse é o grande vilão da produção nacional e o que mais nos preocupa", finaliza.
A fusão Philips/LG faz surgir uma gigante na área de vidros, partes e peças. A expectativa de arrecadação é de US$ 6 bilhões. No total, serão aproximadamente 36 mil funcionários em nível mundial. Na prática, a nova empresa irá projetar a liderança da Philips na área de tubos para TV e à da LG, na área de monitores. A matriz da nova companhia — que terá controle acionário dividido — ficará em Amsterdã, na Holanda.