Desenvolvedora de software, que apresentou uma receita bruta de R$ 19,7 milhões em 2000, acredita que ainda há mercado para os sistemas de gestão empresarial no Brasil. Além de crescer 24% em 2001, a subsidiária brasileira pretende aumentar a presença local abrindo cinco filiais em 18 meses.
Ao contrário do que sinalizou sua matriz norte-americana, a Progress Software do Brasil afirma que a maré negativa dos resultados fiscais não chegou ao Brasil.
Segundo seu diretor regional, Marco Antônio Laurindo, a desenvolvedora de software que está por trás de sistemas como o ERP da Datasul, o administrador de folha de pagamento via Internet, ADP Web e do e-CRM da Consumer Voice, viu sua receita bruta aumentar em 24% dos R$ 15,9 milhões, em 1999, para R$ 19,7 milhões, em 2000.
A Progress Software Corporation encerrou o ano fiscal de 2000 com faturamento de US$ 271 milhões, registrando queda de 5% em relação a 1999.
Este ano, a meta para o Brasil é repetir a dose. "Manter o crescimento, na situação estável em que está o Brasil, é um grande desafio", comenta Laurindo. O executivo afirma estar confiante no setor de ERP como um dos caminhos para o crescimento de 24% em 2001.
"Acreditamos que ainda há muito ERP e ser vendido entre pequenas e médias empresas entre elas, empresas que estão trocando seus ERPs pela dificuldade de adaptação", afirma o diretor regional da Progress.
Além de contar com 62 parceiros locais a Progress quer acrescentar cinco filiais ao Brasil elevado ao status de "região", pela matriz, desde 2000.
Em 18 meses, além do escritório central em São Paulo, a Progress Software terá escritórios no Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Brasília e Ribeirão Preto, interior de São Paulo. "A tendência e quase dobrar a equipe atual de 40 funcionários", informa Laurindo.