Dos US$ 2,55 trilhões do orçamento de Tecnologia da Informação (TI), em todo o mundo, 51,3% serão dedicados a serviços. As empresas terão que aumentar sua dependência dos provedores de serviços, frisa Jack Heine, vice-presidente e diretor de pesquisa do Gartner Group.
A demanda por serviços de Tecnologia da Informação (TI) cresce a passos largos. Em 1999, o percentual batia a casa dos 41,5%, do total de US$ 1,46 trilhão do orçamento de TI, em todo o mundo. Em 2004, o volume vai atingir 51,3% e o budget de TI vai quase dobrar, atingindo US$ 2,55 trilhões.
Os números foram divulgados por Jack Heine, vice-presidente e diretor de pesquisa do Gartner Group, durante a 6a Conferência Anual sobre o Futuro da Tecnologia, que acontece em São Paulo.
As empresas terão que aumentar sua dependência dos provedores de serviços especializados, que estão atingindo níveis de demanda nunca vistos, frisa o executivo.
Os gastos com software vão crescer, no mesmo período, de 11,6% para 13,5%. Telecomunicações vão sofrer queda (de 17,7% para 13%), assim como sistemas e periféricos (de 29,2% para 22,2%).
Telecom vai cair porque todas as empresas vão adotar pelo menos algum item terceirizado, explica Heine.
Em geral, as despesas com TI vão continuar crescendo, apesar do cenário mundial desfavorável, principalmente devido ao comércio eletrônico, às mudanças nos modelos de negócios e à percepção de que a TI interfere nos resultados corporativos, e por isso precisa de atenção.
Hoje os orçamentos internos estão divididos em pessoal (20%), financeiro (10%), compras indiretas (24%) e compras diretas (46%), conclui Jack Heine.