Na era dos agentes de inteligência artificial (IA) generativa, o papel do CIO se assemelha ao de um profissional de recursos humanos (RH). Essa foi a conclusão de Marcel Saraiva, gerente regional de Vendas da Nvidia Enterprise, durante um debate com Bruno Luiz Assaf, diretor da Dell ISG Brasil, durante o IT Forum Trancoso 2025. “O […]
Na era dos agentes de inteligência artificial (IA) generativa, o papel do CIO se assemelha ao de um profissional de recursos humanos (RH). Essa foi a conclusão de Marcel Saraiva, gerente regional de Vendas da Nvidia Enterprise, durante um debate com Bruno Luiz Assaf, diretor da Dell ISG Brasil, durante o IT Forum Trancoso 2025.
“O CIO é o novo RH dos agentes de IA”, afirmou o executivo. “É preciso incorporar essa tecnologia à empresa e, então, entregá-la como uma ferramenta.”
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Para Saraiva, essa nova função do CIO está diretamente ligada à transformação que foi trazida pela IA generativa dentro do ambiente corporativo. Se antes equipes de tecnologia tinham o controle sobre tudo o que era oferecido às áreas de negócio; agora, o cenário mudou: os próprios times de negócio provocam a TI e exigem a adoção de novas soluções.
“Isso gera desconforto para quem lidera a tecnologia. Hoje, todos compreendem um pouco de tecnologia, especialmente quando falamos de IA. A Caixa de Pandora foi aberta. Essa aceleração precisa impulsionar a forma como trabalhamos e como dominamos a tecnologia”, destacou.
Assaf, da Dell ISG, reforçou o ponto levantado por Marcel. Para ele, organizações já vivem um novo momento da de adoção de IA generativa, diferente daquele que enfrentaram quando a tecnologia surgiu, ao final de 2022.
Em sua perspectiva, o uso dessas ferramentas voltadas à produtividade e eficiência, com base em agentes de IA, por exemplo, já não é mais suficiente. “Precisamos avançar de fato rumo à inovação”, declarou.
Para concretizar essa visão, o executivo defende que as empresas devem se transformar em “fábricas de IA” – não apenas adotar a tecnologia, mas ser capazes de incorporá-la em iniciativas inovadoras e escalá-la de forma sistemática para gerar impacto real no negócio.
“Estamos fazendo experimentações, mas agora queremos focar em iniciativas que realmente movam a régua, que tragam novas receitas ou produtos inovadores”, finalizou.
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