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Minsait dobra a aposta em João Pessoa para crescer duas vezes até 2026

São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Esses são alguns dos principais hubs de inovação e tecnologia no Brasil. A Minsait, no entanto, quer ir além. Há oito anos, a empresa de consultoria, transformação digital e TI do Indra Group decidiu investir na criação de um polo de transformação digital em uma cidade diferente: […]

Publicado: 06/12/2025 às 19:08
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Um retrato em plano médio de um homem careca de barba grisalha, vestido com um blazer azul-marinho e uma camisa azul clara. Ele está posando em um escritório moderno com outros indivíduos trabalhando em segundo plano. A iluminação do escritório é brilhante, com luminárias lineares no t
Construção civil — Foto: Reprodução

São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Esses são alguns dos principais hubs de inovação e tecnologia no Brasil. A Minsait, no entanto, quer ir além. Há oito anos, a empresa de consultoria, transformação digital e TI do Indra Group decidiu investir na criação de um polo de transformação digital em uma cidade diferente: João Pessoa.

O que começou com 17 profissionais em 2017 transformou-se em uma operação com mais de 500 colaboradores e planos de expansão. Segundo o CEO da Minsait no Brasil, Marcelo Bernardino, o objetivo da companhia é que a unidade da Paraíba dobre todos os seus números em faturamento, rentabilidade, contratações e capacitações.

O executivo pretende concretizar essa meta até dezembro de 2026. A diretriz não se aplica apenas à Paraíba, mas a todas as empresas do Indra Group. Na semana passada, ao apresentar os resultados de 2024, a organização anunciou que antecipará em até dois anos as entregas programadas para 2030.

“Além de expandir, temos planejado reestruturar o espaço físico de João Pessoa, para que seja um ambiente de convivência e encontros com parceiros, imprensa, clientes e para treinamentos. Não queremos que essa filial seja apenas um hub regional, mas, no mínimo, nacional”, declarou Bernardino em entrevista ao IT Forum.

Para alcançar esse objetivo, a Minsait pretende manter a metodologia já estruturada na capital paraibana – que vai além da contratação de profissionais, mas investe também na formação. Por meio de um programa voltado para jovens talentos, a companhia identifica estudantes na metade ou no final de suas graduações e oferece capacitação adicional, abordando tanto diferentes linguagens de tecnologia quanto o nicho de atuação da Minsait.

Atualmente, a organização mantém parceria com seis universidades particulares e quatro públicas (incluindo IEFs) na cidade, além de associações com instituições em Campina Grande e Cajazeiras, abrangendo todo o estado da Paraíba.

O programa é um exemplo de como a inovação surge da necessidade. Ao chegar em João Pessoa, um dos maiores desafios da Minsait foi a captação de talentos. Apesar da proximidade com um dos principais polos digitais do país, Recife, a Paraíba não possuía, em 2017, incentivos ou uma cultura consolidada de inovação.

“O polo de tecnologia de Recife foi concebido com investimentos e subsídios do governo e de empresas privadas do setor. Aqui, começamos do zero”, comenta o CEO.

Inicialmente, o hub de inovação era chamado de Fábrica de Software, combinando o foco tecnológico com a qualificação de profissionais. Com o tempo, o projeto se retroalimentou. A cada novo contrato, surgia a necessidade de expansão, o que levou à abertura de novas turmas. Os participantes com melhor desempenho no programa de formação recebiam propostas de trabalho e, à medida que evoluíam na carreira, tornavam-se mentores dos novos ingressantes.

“Sempre dizemos: se você quer crescer na empresa, encontre alguém que possa substituí-lo. Isso incentiva a colaboração e fortalece nosso programa de mentoria”, afirma Alex Amancio, gerente de projetos do hub e colaborador da Minsait desde 2013.

Leia também: Negócios de impacto: como transformar propósito em resultados?

Para ele, o sucesso da filial se deve ao comprometimento dos funcionários e à gestão, que busca disseminar o conhecimento em tecnologia. “Muito do nosso diferencial vem do fato de que 90% da camada de gestão que está no escritório hoje, um dia, fez parte da área técnica”, completa.

Em apenas três anos de operação, a filial de João Pessoa evoluiu de Fábrica de Software para Delivery Center, chegando a formar mais de 200 alunos simultaneamente. Atualmente, o hub conduz mais de 50 projetos nacionais e internacionais, atendendo clientes como Caixa Econômica Federal, Santander, Marinha, Enel e Petrobras.

Quando questionado sobre a escolha da capital paraibana, o CEO da Minsait afirma que a decisão envolveu tanto acaso quanto estratégia. A companhia já realizava projetos para a Receita Estadual da Paraíba e o Tribunal de Justiça da Paraíba desde os anos 2000 e, ao decidir expandir para o Nordeste, optou por se manter distante da concorrência do Porto Digital.

“Nós tínhamos sim, algumas dúvidas sobre investir nesse polo, porque a logística não é tão simples. Não dá para fazer um bate e volta, e a gestão precisa acontecer à distância, mas percebemos que aqui não era necessário um acompanhamento constante. A produtividade e o comprometimento que temos são os melhores da empresa inteira”, afirmou.

Mesmo tendo iniciado suas operações do zero, a Minsait não pretende seguir sozinha. Há algum tempo, a empresa busca estreitar o diálogo com o governo local e, na última quarta-feira (26), Bernardino almoçou com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e o secretário de Finanças, Brunno Sitônio, para discutir os próximos passos da expansão do hub.

Nos próximos dois anos, a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Paraíba receberá um investimento de R$ 187,2 milhões. Desde o início de suas gestões, tanto o governador João Azevêdo quanto o prefeito de João Pessoa têm destacado a inovação como prioridade.

Este ano, a Minsait planeja exportar seu modelo de capacitação profissional e ampliar o número de alunos e profissionais com deficiência (PcD).

“Ainda não conseguimos replicar o que aconteceu aqui com o mesmo nível de produtividade e retorno em outros estados, porque o nível do ensino que se tem nas universidades daqui é muito alto.” revela “Mas a ideia é que todo o modelo de capacitação de profissionais – reskilling e upskilling – partam daqui de forma centralizada e estruturada.”

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