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Como conter os riscos que empresas terceirizadas podem oferecer em cibersegurança

No cenário digital que temos atualmente, as companhias costumam colaborar com fornecedores e empresas terceirizadas para aprimorar suas operações. No entanto, riscos de segurança cibernética podem surgir destas colaborações, levando à perda de dados, danos à reputação e interrupção dos negócios. Para se proteger contra estas ameaças, é importante identificar e abordar os sinais de […]

Publicado: 06/12/2025 às 16:32
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6 minutos
Três profissionais de TI colaborando em frente a vários monitores em um ambiente moderno de segurança cibernética. Uma mulher está em pé com um tablet explicando algo para dois colegas, enquanto um deles está sentado usando fones de ouvido ao redor do pescoço. O ambiente é de alta tecnologia, com luzes suaves e elementos de design contemporâneos (equipes de TI, empresas terceirizadas, cibersegurança)
Construção civil — Foto: Reprodução

No cenário digital que temos atualmente, as companhias costumam colaborar com fornecedores e empresas terceirizadas para aprimorar suas operações. No entanto, riscos de segurança cibernética podem surgir destas colaborações, levando à perda de dados, danos à reputação e interrupção dos negócios.

Para se proteger contra estas ameaças, é importante identificar e abordar os sinais de alerta mais comuns associados a compromissos de terceiros. Prestando atenção neles, é possível conter os riscos de segurança cibernética e defender seus dados.

Embora os controles tecnológicos desempenhem um papel crítico na segurança de empresas, é importante considerar o fator humano. Isso envolve a supervisão, o monitoramento contínuo, a eficácia do controle, a avaliação de riscos e o impacto considerado de quaisquer exceções deliberadas.

Ao abordar esses sinais de alerta, você poderá fortalecer a conduta de segurança digital e reduzir os riscos cumulativos e sistêmicos associados às empresas parceiras.

Cuidado com medidas de segurança inadequadas e gerenciamento deficiente de vulnerabilidades

As vulnerabilidades geradas por usuários são aproveitadas durante os ataques de phishing, por meio da engenharia social e do comprometimento de contas de e-mail. Por isso, os funcionários devem ser a primeira linha de defesa da companhia. As organizações devem priorizar programas de conscientização e treinamento em segurança cibernética para educar seus colaboradores sobre esses riscos, além de promover uma cultura de segurança robusta.

Leia mais: IA pode deixar empresas brasileiras ainda mais suscetíveis aos ciberataques

É importante também focar em processos de supervisão eficazes e de monitoramento contínuo com relatórios automatizados. Para evitar a fadiga de alertas e permitir respostas imediatas a ameaças potenciais, existe a possibilidade de implementar sistemas que forneçam visibilidade em tempo real sobre eventos de segurança e que gerem relatórios automatizados.

Também deve ser considerado o impacto das exceções deliberadas que desvie das políticas de segurança estabelecidas pela empresa. A concessão de quaisquer exclusões às políticas e procedimentos padrão pode iniciar riscos cumulativos e sistêmicos, pois cada exceção aumenta a fragilidade à estrutura geral de segurança. É essencial avaliar e gerir essas ressalvas para manter a segurança cibernética robusta e consistente.

Medidas insuficientes de proteção de dados e privacidade aumentam o risco

A proteção de dados confidenciais e a manutenção da privacidade do cliente exigem uma abordagem abrangente que inclua os controles tecnológicos e a conscientização dos funcionários. É necessário enfatizar a importância dos procedimentos de tratamento de dados, criptografia e controles de acesso para evitar violações inadvertidas de dados. Os próprios processos de supervisão, quando insuficientes, podem ser um sinal de alerta, pois podem levar a inconsistências e lacunas nas medidas de proteção de dados.

As auditorias e avaliações regulares, juntamente com o monitoramento contínuo e relatórios automatizados, ajudarão a garantir que a empresa implemente e mantenha suas medidas de proteção de dados. Esses processos de supervisão permitirão identificar possíveis vulnerabilidades ou violações e tomar medidas preventivas para mitigar riscos.

Cada exceção aumenta o potencial de exposição dos dados e enfraquece a estrutura geral de proteção. Ao avaliar e minimizar as exceções, as organizações podem reforçar as suas práticas de proteção de dados e reduzir os riscos.

Foco na resposta a incidentes e no planejamento da continuidade de negócios

O plano de resposta a incidentes e continuidade de negócios deve levar em conta o fator humano e garantir uma resposta consistente e eficaz aos incidentes de segurança cibernética. A empresa deve estabelecer protocolos claros de resposta a essas possibilidades de episódios, fornecer aos seus funcionários os procedimentos a serem seguidos e envolvê-los em exercícios regulares de treinamento.

Processos de supervisão insuficientes na resposta a incidentes e no planejamento da continuidade dos negócios são um sinal de alerta. Sem o monitoramento adequado, as organizações terão dificuldade em avaliar a eficácia dos seus controles de segurança, deixando passar possíveis vulnerabilidades. Ao implementar processos de supervisão que incluam o monitoramento contínuo e os relatórios automatizados, sua instituição pode manter visibilidade em tempo real de sua conduta de segurança, identificando possíveis incidentes e os responder prontamente.

É igualmente importante considerar o impacto das exceções na resposta a incidentes e no planejamento da continuidade dos negócios. As exceções aos procedimentos de resposta estabelecidos podem acabar com os planos de continuidade e introduzir os riscos adicionais e potenciais lacunas na capacidade da sua organização de gerir esses acontecimentos de forma eficaz. Por isso, é essencial avaliar e gerenciar cuidadosamente para garantir que os recursos de resposta a incidentes e de continuidade de negócios permaneçam robustos e resilientes.

O óbvio, mas essencial

Embora essas recomendações possam parecer óbvias, a maioria das violações de segurança não vem das tramas complexas que geralmente são abordadas em filmes. É muito improvável que alguém desça do teto para obter acesso físico ao sistema. As violações ocorrem de forma discreta. Assim, os atuais riscos à cibersegurança exigem uma abordagem construída em uma base sólida de práticas que abranja tanto os controles tecnológicos quanto a consciência dos riscos inerentes aos usuários.

A maioria das violações vem de sinais de alerta básicos e da falta de visibilidade do efeito cumulativo das exceções às regras. Ao prestar atenção a estes avisos comuns e gerir as exceções, a empresa pode resolver potenciais vulnerabilidades e melhorar a sua conduta de segurança digital. Ao promover uma cultura de sensibilização para o tema, implementar medidas de supervisão eficazes e integrar considerações de risco sistêmico, pode proteger os seus dados, as informações sensíveis e manter a continuidade dos negócios.

É importante lembrar que prestar atenção aos princípios básicos de segurança cibernética pode ser a diferença entre o sucesso e um ataque sério, sem a necessidade de cortar uma corda de espionagem vinda do teto.

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