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Tendências para 2021: o despertar das empresas para a gestão orientada a pessoas

Com a chegada da vacina no Brasil, é questão de meses para as vidas voltarem ao normal. Logo, o cenário do pós-pandemia já pode começar a ser visualizado. Para o mundo corporativo, a questão vai muito além da pergunta ‘o que fazer agora?’. Tomar decisões diante da perspectiva atual como, por exemplo, não ter mais […]

Publicado: 06/12/2025 às 18:51
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Construção civil — Foto: Reprodução

Com a chegada da vacina no Brasil, é questão de meses para as vidas voltarem ao normal. Logo, o cenário do pós-pandemia já pode começar a ser visualizado. Para o mundo corporativo, a questão vai muito além da pergunta ‘o que fazer agora?’. Tomar decisões diante da perspectiva atual como, por exemplo, não ter mais escritório ou diminuir significativamente o m2 do espaço físico de trabalho é arriscado e traz grandes impactos a médio e longo prazo.

Antes da pandemia, reter e engajar os talentos se resumia, basicamente, em oferecer escritórios com infraestrutura confortável, equipamentos modernos, TI ininterrupta, desenvolvimento profissional, flexibilidade, benefícios e afins. Agora, é preciso ir muito além dessas questões. Com o trabalho remoto, implantado às pressas por grande parte das empresas, no início de 2020, gerenciar o quadro de funcionários tornou-se algo bastante complexo.

A dinâmica dos escritórios, a necessidade e a percepção de cada colaborador mudaram drasticamente, como mostra uma pesquisa global da Salesforce, feita com mais de 20.000 pessoas em todo o mundo, onde 60% dos entrevistados esperam que o trabalho remoto se torne norma. Porém, um estudo do IBGE revela o oposto dessa realidade: em agosto do ano passado 800 mil trabalhadores voltaram ao trabalho. De julho a setembro, registrou-se 12 milhões de pessoas retornando às empresas. Embora a questão da saúde ainda seja um item preocupante, já é possível vislumbrar o futuro, onde a vida de todos voltará ao normal. As organizações terão de decidir como será a dinâmica do dia a dia do trabalho: escolher entre o modelo híbrido, voltar totalmente ao presencial ou manter o trabalho remoto apenas. Um grande desafio.

O estudo Workforce of the Future, realizado pela Cisco, feito com mais de 25.000 pessoas em 27 países da Europa, Oriente Médio, Rússia, Ásia e América Latina (Brasil e México), mostrou que, antes da pandemia, no Brasil, apenas 4% dos entrevistados já trabalhava de casa. Já agora, 88% espera ter autonomia para decidir como e quando usar o espaço do escritório. O que aponta a preferência para um modelo híbrido, combinando entre trabalhar no escritório e trabalhar remotamente.

Os dados apresentados pelo estudo comprovam que as organizações ainda precisam dar a devida importância para o espaço físico. Mas como fazer isso de maneira estratégica? A resposta é fácil: utilizar tecnologias para fazer a gestão de uso dos escritórios. A otimização do local físico de trabalho gera aumento de produtividade, maior engajamento dos colaboradores e redução de custos operacionais.

A experiência do funcionário é o novo Customer Experience

Em 2021, para as empresas prosperarem, é preciso pensar na gestão orientada a pessoas como parte da estratégia para alavancar os negócios. Porém, para essa questão ganhar força e ser aplicada em toda a organização como algo realmente importante e crítico, as áreas de RH/People, Facilities e TI devem trabalhar juntas.

No meio desta jornada de mudanças e acontecimentos, quando pensar no local de trabalho? Hoje em dia, por conta do isolamento de grande parte das pessoas, isso ainda não está colocado em pauta entre os gestores. A gestão do escritório é algo muito mais complexo do que questões de ar condicionado, mesas, e itens que compõem o todo. Tem a ver com o que faz as pessoas saírem mais satisfeitas da empresa no final do dia. Pode não parecer, mas o escritório tem grande influência no dia a dia das pessoas que dele o utilizam.

A fase do trabalho remoto integral mostra que há produtividade operacional, mas não uma produtividade estratégica e inteligente e isso, a longo prazo, pode comprometer a cultura corporativa, o sucesso e o andamento dos negócios. O mais indicado, atualmente, é apostar no meio termo e não no extremismo de realidades e dinâmicas do dia a dia de trabalho, havendo um equilíbrio entre estes opostos. É inegável que existe, neste breve vislumbre do pós-pandemia, a necessidade de remodelar os escritórios.

Os gestores devem aproveitar os primeiros meses de 2021 para planejar o que a empresa irá fazer neste ano tão decisivo. Esperar os acontecimentos fluírem para tomar decisões importantes não é o melhor caminho. É imprescindível já ter tudo desenhado e orquestrado para colocar em prática o quanto antes e dar a devida importância para algumas das principais questões críticas do ano: a gestão orientada a pessoas e a gestão de uso dos escritórios.

*Flávio Pimentel é Head de Smart Workplace Solutions da Neowrk/CI&T

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