O Brasil está entre os países que mais dedica tempo consumindo conteúdo online. Novo levantamento reunido pela adtech Rocket Lab lembra que o Brasil é o quarto país do mundo quando se trata de downloads e horas de uso na Internet, ficando atrás apenas da China, India e Estados Unidos. Essa predisposição ao mundo conectado […]
O Brasil está entre os países que mais dedica tempo consumindo conteúdo online. Novo levantamento reunido pela adtech Rocket Lab lembra que o Brasil é o quarto país do mundo quando se trata de downloads e horas de uso na Internet, ficando atrás apenas da China, India e Estados Unidos.
Essa predisposição ao mundo conectado também é encarada pelas marcas como uma grande oportunidade para o consumo.
“Em 2020, os gastos com anúncios mobile atingiram um recorde de US$ 240 bilhões em todo o mundo e, de acordo com as últimas previsões, esse número irá ultrapassar US$ 360 bilhões ainda este ano. O Brasil se destaca como o 11º no ranking de países/usuários que mais gastam com mobile, tendo os gastos totalizados em US$ 1,37 bilhão”, diz em comunicado Guilherme Basani, VP de global revenue da Rocket Lab no Brasil.
Segundo o estudo “Análise do Mercado mobile 2023”, da Rocket Lab, cerca de 66,6% da população mundial utiliza algum tipo de dispositivo móvel e a média de tempo gasto nesses dispositivos, especialmente em smartphones, chega a aproximadamente 5 horas por dia. Cerca de 88% dessas horas são dedicadas ao uso de aplicativos.
O estudo reforça que os dados demonstram a influência significativa que os aplicativos exercem na vida cotidiana das pessoas e que elas estão dispostas a investir em suas experiências com aplicativos, já que o gasto total com apps atingiu a marca de US$ 167 bilhões no ano passado.
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“Os dados mostram que os anúncios para mobile continuam sendo cruciais para adquirir e reter usuários valiosos. Conhecer profundamente os usuários, entender suas motivações para impactá-los com anúncios personalizados é, sem dúvida, uma das chaves para o sucesso dos aplicativos”, afirma Juan Echavarria Coll CEO & Cofundador da Rocket Lab.
Apps de streamings como HBO Max, Netflix, Hulu, Amazon e Disney+ estão gerando cada vez mais conteúdos exclusivos, atraindo pessoas para suas plataformas para assistir filmes e séries que não se encontram em nenhum outro lugar. Prova disto é que, apenas em 2022, foram registrados 34,9 milhões de novos usuários a criar novas contas nestes apps.
O crescimento destes aplicativos tende a se superar cada vez mais. Em 2022 o mercado global de streaming registrou um total de US$ 7,2 bilhões. Até 2027 esse número deve ultrapassar US$ 14 bilhões.
Já o comércio eletrônico tem também absorvido as horas dos consumidores. Segundo o levantamento da Rocket Lab, os consumidores estão navegando mais em aplicativos de compras, rendendo em 2022 cerca de US$ 415 bilhões em gastos em e-commerce.
O estudo traz também um recorte sobre a adoção de aplicativos móveis para serviços bancários móveis, carteiras, pagamentos digitais e empréstimos pessoais, que teve um rápido crescimento em 2022, continuando a aceleração em direção ao mobile. Atualmente, há cerca de 10 mil fintechs nas Américas e a projeção de valor deste segmento de mercado global até 2025 é de US$ 460 bilhões.
Já no Brasil, o maior incremento entre as fintechs será o neobanking – termo se refere às instituições financeiras exclusivamente digitais, com um valor total de transação de US$ 224,7 bilhões em 2023 e um crescimento de receita de 29,3% em 2024.
Para as empresas que buscam alocar publicidade online para as suas marcas, Basani reforça o protagonismo do formato de vídeo, já que cada vez mais empresas optam por alocar a maior parte de seus orçamentos de publicidade para dispositivos móveis.
“O mercado de publicidade digital mobile no Brasil apresenta potencialidades e desafios, como a concorrência e a falta de padrões de mensuração, mas também oferece oportunidades, como segmentação precisa e uso de tecnologias inovadoras. Em campanhas de publicidade para apps, é importante definir métricas de desempenho claras, segmentar bem seu público e criar anúncios relevantes e atraentes”, finaliza Basani.
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