O Hospital Geral do Grajaú (HGG) alcançou o nível seis da certificação internacional Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS). O reconhecimento é dado à instituições que adotam práticas avançadas de digitalização, otimizando não só a gestão das informações, como também a redução do risco de perda de dados. Este é o primeiro hospital da […]
O Hospital Geral do Grajaú (HGG) alcançou o nível seis da certificação internacional Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS). O reconhecimento é dado à instituições que adotam práticas avançadas de digitalização, otimizando não só a gestão das informações, como também a redução do risco de perda de dados.
Este é o primeiro hospital da América Latina 100% SUS a receber o status de hospital digital. Para conquistar a HIMSS, foi preciso atender a rigorosos requisitos, como a implementação de sistemas eletrônicos de saúde (EHR) e o uso de ferramentas para a tomada de decisão clínica.
“Neste processo para conquista da certificação, tivemos exemplos notáveis que incluem a detecção precoce de um quadro de septicemia e a sinalização automática de interações medicamentosas no momento da prescrição.”, conta Andrea Matsushita, superintendente médica do HGG.
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Atualmente, a gestão da instituição é feita pelo Instituto de Responsabilidade Social Sirio-Libanês, que trouxe para o HGG o acesso rápido e seguro aos dados médicos através de uma plataforma digital. O serviço oferece acompanhamento da jornada de tratamento, consulta de agendamentos e acesso a resultados de exames.
Entre os benefícios do novo portal estão a redução de erros médicos, com o registro das informações no prontuário eletrônico do paciente e a checagem feita de forma virtual, com a sinalização de alertas para possíveis erros de preenchimento. A partir daí, a informação da dosagem de uma medicação, por exemplo, vai automaticamente para a farmácia e o posto médico (caso o paciente seja internado).
O Hospital Geral do Grajaú também eliminou completamente o uso de papel, gerando uma economia estimada de R$250 mil por ano, uma melhoria de 30% no tempo de administração de medicamentos e mais de 90% de compliance na rastreabilidade.
“Estamos empenhados na transformação digital do setor e na parceria com o Ministério da Saúde para garantir a interoperabilidade entre os sistemas de saúde”, destaca Carolina Lastra, diretora executiva do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês.
Com a conquista, o hospital informou que o próximo passo são as ações de transformação digital rumo ao nível sete da HIMSS, que seria o patamar mais alto da maturidade digital de uma instituição de saúde.
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