As áreas de marketing e vendas estão entre as mais impactadas globalmente pela inteligência artificial generativa, sendo ambas responsáveis por cerca de 75% do valor gasto com essa tecnologia anualmente – estimado entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões. Ambas lideram o uso da IA generativa no mundo. É o que indica um estudo […]
As áreas de marketing e vendas estão entre as mais impactadas globalmente pela inteligência artificial generativa, sendo ambas responsáveis por cerca de 75% do valor gasto com essa tecnologia anualmente – estimado entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões. Ambas lideram o uso da IA generativa no mundo.
É o que indica um estudo divulgado essa semana pela RTB House, o AI Trends: um guia de como a inteligência artificial está moldando o marketing digital. O uso na publicidade digital, com a criação de campanhas com maiores níveis de personalização e segmentação, tem “revolucionado o setor”, indica o levantamento.
Atualmente, 72% das organizações utilizam IA em ao menos uma função do negócio, com as áreas de marketing e vendas liderando o uso regular da IA generativa, citado por 34% das empresas. Entre os principais casos de uso destacam-se o suporte estratégico ao conteúdo de marketing (16%), marketing personalizado (15%) e identificação de leads de vendas (8%).
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De acordo com a RTB House, algoritmos avançados de deep learning se mostram até 50% mais eficientes em campanhas de retargeting personalizado, além de serem 41% mais eficazes na recomendação de produtos.
Mas o relatório também traz um alerta: apesar dos ganhos, ainda há desafios a superar no uso de IA. Um levantamento da Twilio citado no estudo revela que 81% das marcas afirmam conhecer profundamente os clientes, mas apenas 46% dos consumidores concordam.
O estudo ressalta ainda que o futuro do marketing digital passa por uma combinação entre diferentes modelos de IA, técnica conhecida como IA composta. A abordagem pode resultar em campanhas publicitárias mais precisas e eficazes.
“O futuro será das empresas capazes de combinar diferentes modelos de inteligência artificial, unindo, por exemplo, a precisão analítica da IA preditiva ao potencial criativo da IA generativa”, diz em comunicado André Dylewski, diretor de desenvolvimento de negócios da RTB House para a América Latina.
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