Os desafios apresentados pelos fatores climáticos e pelo aquecimento global estão se tornando reais demais para serem ignorados por empresas e indivíduos. O Business Continuity Institute afirma que 42% das empresas identificaram que condições climáticas extremas interromperam sua cadeia de suprimentos, e alguns setores, como o agrícola e o de construção, sofrem um enorme impacto […]
Os desafios apresentados pelos fatores climáticos e pelo aquecimento global estão se tornando reais demais para serem ignorados por empresas e indivíduos. O Business Continuity Institute afirma que 42% das empresas identificaram que condições climáticas extremas interromperam sua cadeia de suprimentos, e alguns setores, como o agrícola e o de construção, sofrem um enorme impacto das drásticas mudanças climáticas.
No relatório de prioridades do CEO 2022-2023 do Gartner, os CEOs colocaram, pela primeira vez, a sustentabilidade ambiental em suas 10 principais prioridades de negócios. Além do impacto positivo sobre o coletivo maior, a sustentabilidade faz sentido para os negócios quando as expectativas dos investidores e dos clientes levam em conta cada vez mais a conscientização e a ação ambiental.
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Três em cada quatro CEOs que responderam ao estudo do Gartner concordaram que o aumento das iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) ajuda a atrair investidores, e 80% mencionaram a adequação ambiental como o principal fator de decisão ao investir em produtos novos ou aprimorados nos próximos dois anos.
Os produtos e soluções de tecnologia não são exceção quando os sistemas de TI têm um impacto tão grande no meio ambiente. Os data centers são responsáveis por mais de 3% do fornecimento global de eletricidade, e a computação em nuvem tem uma pegada de carbono maior do que o setor aéreo. Mas, embora a tecnologia consuma muitos recursos, ela também é a chave para o progresso ambiental.
Com o objetivo de se tornarem mais ágeis e eficientes, as empresas têm acelerado a adoção de soluções em nuvem. Embora possa parecer contraditório, a computação em nuvem está ajudando a reduzir o consumo de energia relacionado à tecnologia.
Em geral, as emissões associadas à tecnologia estão aumentando porque o uso e a adoção de serviços digitais estão crescendo exponencialmente entre as organizações e a sociedade. Mas se esse uso crescente fosse sustentado por hardware privado e data centers de propriedade e gerenciados individualmente por cada organização que usa e/ou fornece soluções tecnológicas, essa pegada seria significativamente maior do que é atualmente. Os provedores de nuvem podem atender a milhares de organizações e milhões de indivíduos com recursos hospedados em apenas alguns centros de dados maiores em todo o mundo.
O desenvolvimento de plataformas de nuvem maiores que oferecem uma gama mais ampla de serviços de tecnologia também está ajudando as organizações a consolidarem seus ambientes tecnológicos. A substituição de uma dúzia de soluções individuais por uma única plataforma pode ajudar a reduzir custos e a obter um ecossistema tecnológico mais sustentável.
Em um mundo que funciona com soluções e aplicativos em nuvem, a maior parte do processamento necessário será centralizada em grandes data centers espalhados pelo mundo. As empresas que gerenciam esses data centers estão constantemente realizando pesquisas e apresentando otimizações e inovações para reduzir sua pegada de carbono que as organizações provavelmente não poderiam pagar se tivessem que gerenciar esses ambientes por conta própria.
Está havendo progresso na compreensão do ambiente e da temperatura em que todo esse hardware requer o mínimo de energia para funcionar. Outras áreas importantes de aprimoramento incluem melhores sistemas de resfriamento, certificações de edifícios ecológicos, reciclagem/reutilização de equipamentos para reduzir o desperdício, uso de energia renovável, melhor gerenciamento da água ou um gerenciamento mais dinâmico dos recursos de computação.
Ao centralizar a capacidade de computação que a tecnologia mundial exige e deixá-la nas mãos de especialistas cujo único objetivo é otimizar esse ambiente, estamos conseguindo evitar que o impacto em nossas redes exploda.
A tecnologia é e será um fator fundamental para a construção de um mundo mais limpo. Não se trata apenas de tecnologias ou soluções desenvolvidas especificamente para fins de sustentabilidade, mas também da criação de infraestruturas tecnológicas que permitam a medição e o progresso.
Colocar uma organização em um caminho mais limpo requer uma avaliação inicial das emissões, a partir da qual as metas de sustentabilidade podem ser definidas, e recursos para acompanhar o progresso em direção a essas metas.
Isso não pode ser alcançado sem a implementação de recursos sofisticados de coleta de dados e IA/análise em todos os níveis de uma organização, e é por isso que os líderes de tecnologia estão desempenhando um papel cada vez mais importante na jornada ESG de suas organizações. A capacidade de medir nosso progresso gera transparência e responsabilidade.
Esses recursos costumavam estar disponíveis apenas para as maiores organizações do mundo, mas sua democratização está criando um mundo mais bem equipado para conduzir seu progresso em direção a um futuro mais verde.
As organizações precisam considerar o papel central que as decisões de TI e tecnologia podem desempenhar na redução de nossa pegada de carbono geral. A janela da humanidade para tornar este planeta habitável a longo prazo está se fechando rapidamente, e as organizações e empresas têm a oportunidade de causar um impacto em seu próprio nível.
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